Sinal de Todos

Já contamos com alguma história de Sinal.

História marcada pelo trabalho árduo com verdade, lealdade, respeito e combatividade para defender as pautas caras aos servidores do Banco Central, em especial aos de Brasília.

História de busca incessante em agregar as demandas de analistas e técnicos, aposentados e ativos sob os vários matizes de expectativas de aposentadoria, pela paridade, média, RPC e Funpresp, incluindo os migrados com direto a benefício especial.

História de luta para integrar Brasília às outras representações regionais.

História de transparência e rigor nas contas, com a institucionalização da prestação mensal de contas em um relatório gerencial detalhado denominado 'Demonstrativo Financeiro Mensal'. Em 2019 entregamos o Sinal-DF com sede própria, estrutura modernizada, equipe treinada e uma reserva financeira de mais de R$ 3 milhões.

História de diálogo envolvimento materializada no esforço o de percorrer sistematicamente os andares, para ouvir e conversar com a base; na realização de no mínimo duas reuniões mensais de conselho abertas aos filiados; na presença e interação em grupos de servidores nas redes sociais e na publicação de sistemática de informativos. Prática que pretendemos ampliar diante das melhorias da comunicação remota advindas da necessidade de distanciamento social.

A realização mais significativa de nossos mandatos foram os últimos reajustes, o penúltimo de 15,8%, em três anos (2013, 2014, 2015), cuja campanha do abaixo-assinado dos 5 5 5 foi fundamental para que o Banco Central não ficasse de fora, e o último de 27,9%, em quatro anos, sendo 5,5% em 2016, 6,99% em 2017, 6,65% em 2018 e 6,31% em 2019.

Infelizmente, depois deste ciclo de sete anos, vimos nosso salário diminuir muito além da corrosão inflacionária, não só com a inexistência de reajustes em 2020 e 2021, mas também com os aumentos nas alíquotas de CPSS e nas contribuições dos servidores para o nosso programa de saúde, o PASBC. Relevantes reduções salariais que a atual gestão do sindicato não teve êxito em conter.

Além disso, há que se considerar distorção da remuneração entre carreiras congêneres, e entre ativos e aposentados,  tendo em vista os honorários de sucumbência recebidos pelos procuradores e o bônus de arrecadação recebido pelos auditores da Receita.

Na nossa gestão, conquistamos em 2017 a regulamentação do teletrabalho, iniciativa que culminou no novo Programa de Gestão e Desempenho em que todos os servidores serão gerenciados a partir dos resultados esperados, independente da forma e do local de trabalho foi um significativo avanço na modernização da gestão no BC.

Lutamos também contra o retrocesso na concessão da Licença Capacitação e conseguimos que a administração voltasse atrás na decisão da limitação do número de servidores afastados para o exercício do direito.

Conquistamos o direito ao cumprimento de jornada de trabalho reduzida, com redução proporcional de remuneração, e redução de jornada sem redução de remuneração para servidor público que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência de qualquer natureza.

Também houve a ampliação da licença paternidade de 5 para 20 dias. Bem como a isonomia de licença maternidade para as mães adotantes.

Participamos do Grupo Consultivo que embasou a proposta do BC para mudanças na estrutura da carreira, proposta que precisa avançar e ser submetida ao Congresso Nacional e à Casa Civil da Presidência da República para que se torne realidade. Sendo importante destacar que um Banco Central verdadeiramente autônomo tem que estar alicerçado na qualidade e valorização de seu corpo funcional. A autarquia precisa manter seu quadro de servidores próprio, reconhecidamente como exclusivo de Estado, com ingresso somente mediante concurso público específico, funções comissionadas de exercício privativo dos servidores de carreira, para atrair e manter profissionais no nível dos padrões de excelência requeridos para o cumprimento de suas atribuições.

É premente também trabalhar contra o esvaziamento do quadro de servidores, o que fizemos arduamente no parlamento quando da nomeação dos aprovados no último concurso.

Na seara da prestação de serviços aos filiados, contratamos a assessoria jurídica Estillac e Rocha para prestar serviços, sem custos, para os filiados sobre qualquer assunto em demandas individuais relacionadas com questões funcionais, não só pela via judicial, bem como pela via administrativa. E também para o ingresso de ações de ordem pessoal na justiça (exceto em matéria penal), até o limite de três ações gratuitas. Também firmamos parceria com o Legis Clube, oferecendo mais um rol imenso de vantagens para os filiados, como vouchers de descontos em combustíveis, descontos na compra de carros zero km, em ingressos de cinema, em restaurantes, farmácias, clínicas, lavanderias, salas vips, etc. Serviços que foram descontinuados pela atual gestão e que pretendemos rever.

Como se vê, sempre participamos ativamente da luta do Sinal-DF, com ética, muito trabalho e abraçando TODAS as reivindicações dos filiados, mas em 2019 alguns de nós sofreram intensa e vergonhosa campanha de divulgação de notícias falsas, dirigidas principalmente ao filiados aposentados, dizendo que não defenderíamos o direito à paridade. Isto, além de ser mentira, mina a atuação do próprio Sindicato e não condiz com a nossa luta em favor de TODOS os filiados.

Acreditamos que, apenas com nossa união interna se assegura um sindicato forte e uma carreira valorizada. Em última instância, servidores fortalecidos farão um Banco Central forte e permanecerão na defesa, não somente de seus interesses, mas da instituição e da sociedade, dos que a ela já serviram e dos que virão a servi-la no futuro.